taxa de desemprego

Taxa de desemprego vs retomada do Crescimento

A taxa de desemprego no Brasil alcançou em janeiro deste ano, correspondendo a mais de 12 milhões e meio de brasileiros sem vínculo profissional. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estatística ficou abaixo da obtida neste período em 2017. Segundo a pesquisa, a população ocupada também cresceu em quase 2 milhões se comparado com o primeiro mês do ano passado. Mas, essa boa notícia foi influenciada diretamente pelo aumento do trabalho informal.

A parte positiva se refere ao setor industrial, visto como área de maior formalização no território nacional. Com crescimento de 5, a indústria acabou levantando os índices. Ao contrário da atuação da agricultura, pecuária e setor automotivo, que registraram diminuição de 4.

A conclusão apontada pelo IBGE pelo crescimento bastante tímido no início de 2018 se deve a falta de tempo para que as medidas adotadas pelo Governo Federal possam dar efeito a nível nacional a fim de criar novas vagas formalizadas e aplacar a taxa de desemprego. Por outro lado, a informalidade chegou a níveis surpreendentes.

Vale salientar também que a remuneração média do trabalhador girou em torno de R$ 2100 no primeiro mês de 2018, uma quantia semelhante à percebida em 2017. No entanto, a massa de remuneração real contabilizou um aumento de 4,5, alcançando quase R$ 194 bilhões.

Taxa de desemprego x Retomada do crescimento econômico

A expectativa dos especialistas é da geração de até 2 milhões de postos de com carteira assinada até o fim do ano. Esse número ajudaria a estancar a queda acumulada entre 2015 e 2017, quando o Brasil registrou a eliminação de 2,88 milhões de vagas formais.

Se a projeção se confirmar, o país encerraria um ciclo de 3 anos seguidos com a quantidade de demissões ultrapassando a de contratações. O otimismo para este ano tem como base a tendência de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2,5 a até 3.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) indica como fator primordial para essa melhora gradativa a estabilidade no número de brasileiros com carteira assinada nos últimos meses e a sequência na redução da taxa de desemprego.

Basicamente, a FGV entende que antes de voltar a abrir vagas em larga escala, é essencial parar de eliminar postos de trabalho. Em 2018, o Brasil conseguiu passar essa barreira. Portanto, a economia nacional deve se recuperar de maneira lenta e acelerar no decorrer dos próximos meses.

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Post Author: ronaldo

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